Pessoas com transtornos mentais vivenciam uma nova realidade na Residência Terapêutica, recém-implantada pela Prefeitura de Catanduva. O serviço proporciona reinserção social a pacientes que perderam vínculos familiares, depois de longo período de internação psiquiátrica.
Atualmente, quatro mulheres que viviam em hospitais psiquiátricos foram transferidas para a residência local. Esse dispositivo proporciona moradia, 24 horas, todos os dias da semana. O imóvel foi mobiliado igualmente a uma casa convencional com quartos, cozinha, sala, banheiro e lavanderia.
“Essas pessoas que estavam em ambiente hospitalar, com condições de alta médica, agora têm rotina normal, foram totalmente inseridas em vida comunitária. Com esse atendimento, fortalecemos o conjunto de ações que temos no município voltado a esse público”, destaca o secretário de Saúde, Ronaldo Gonçalves Júnior.
Para dar suporte aos moradores nessa nova experiência de vida, a casa conta com equipe de profissionais de prontidão: enfermeiro, auxiliar de enfermagem, cuidadores e auxiliar de serviços gerais.
“A fase de integração foi fundamental para organização dos trabalhos que originou no acolhimento dos moradores. Hoje, a casa funciona normalmente, garantindo qualidade efetiva do atendimento”, destaca Tiago Silva, coordenador da Associação Mahatma Gandhi, cogestora do serviço.
Dentre as atividades, as novas moradoras têm hábitos comuns, mas que, até então, estavam longe de sua realidade, como fazer compras, passear no shopping, frequentar cinema, bosque, entre outras atividades do cotidiano. Elas também passam por acompanhamento especializado no Centro de Atenção Psicossocial (Caps II) e Unidade Básica de Saúde.
O modelo de atendimento é parte integrante da Política de Saúde Mental do Ministério da Saúde. Na regional de Saúde que congrega 102 municípios, Catanduva é uma das cinco cidades com Residência Terapêutica. A casa é mantida com recursos do Ministério da Saúde e da Prefeitura de Catanduva.
Foto: Arquivo/Equipe de trabalho
Fonte: Assessoria/Prefeitura